BIENVENUE !

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Chers visiteurs vous trouverez ici des réflexions sur de nombreux sujets et thèmes en liens ou non avec l'Enseignement de Langue Étrangère. Mais on vous donne les meilleurs arguments en faveur de l'apprentissage d'une langue étrangère:

connaître une langue étrangère c'est gagner de l’indépendance; parler une langue étrangère permet d'avoir des différents visions du monde.



domingo, 9 de dezembro de 2012

Oficinas no Centro Olímpico do Gama

Vagas limitadas


Venha aprender   FRANCÊS brincando! 
            Faça parte dessa turma! Não perca essa oportunidade!
 
Venha aprender
FRANCÊS brincando!
Local: Centro Olímpico do Gama
Requisito: Ter entre 9 a 13 anos.

Data de início: 08/01/2013
Horários: Terças de 8h30 às 10h
                      Sextas de 14h30 às 16h

Inscrições no local – dias:  03/01/2013       horário: 8h30 às 11h
                                                        04/01/2013       horário: 14h30 às 17h

Contato: 9177 6734 (Sylvânia)   -   sopadelettres@gmail.com

sábado, 6 de outubro de 2012

Semana de Extensão 2012

Ensino Pesquisa e Extensão: Semana Universitária e as bases acadêmicas da UnB


Imagem: Serex


Sendo nós extensionistas, estaremos também nessa Semana Universitária cujo tema é Ciência, Inovação Tecnológica e Sociedade:  o projeto da UnB 5 décadas depois. Essa foto foi tirada na Semana de Extensão do ano passado e foi publicada na página inicial da Semana de Extensão de 2012. Esse ano estaremos apenas com uma apresentação de banner, onde todos podem  acompanhar o nosso trabalho e crescimento. Aguardamos a visita de todos na UnB.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Nossas Coordenadoras e orientadoras


Professora Fatima Makiuchi possui graduação em Licenciatura em Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1986), graduação em Bacharelado em Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1986), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (1993) e doutorado em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília (2005). Atualmente é professora adjunto da Universidade de Brasília no Instituto de Física. Atua nos seguintes temas de pesquisa: Políticas Públicas e Desenvolvimento, Redes Sociais Colaborativas, Educação para Gestão Ambiental, Metodologias do Paradigma da Complexidade.


Professora Adjunto do Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução (LET) da Universidade de Brasília (UnB) desde 2009, onde atua na área de Língua Francesa. Possui doutorado em Filosofia e Letras (língua e literaturas-francês) pela Universidade católica de Louvain, Bélgica (2007) e mestrado em Filosofia e Letras pela Universidade católica de Louvain, Bélgica (2002), com diplomas estrangeiros reconhecidos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 2009. Possui graduação em Letras pela Faculdade de Humanidades Pedro II (1997). Tem experiência no ensino de português como língua materna/estrangeira e francês como língua estrangeira, atuando nos seguintes temas: linguística, linguística aplicada, literatura francófona e língua estrangeira moderna.

domingo, 22 de julho de 2012

Interculturalidade

Na reunião do dia 12/07/2012 tivemos a honra de receber a Prof. Drª Lúcia Maria de Assunção Barbosa  do Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução (LET) da Universidade de Brasília e  que também faz parte do corpo docente do PGLA (Programa de Pós-graduação em Linguística Aplicada) para uma exposição sobre "Dimensões culturais no ensino de língua: o caso da lexicultura"





De acordo com Barbosa a lexicultura está voltada no reconhecimento de implícitos culturais. Compreender os valores simbolicos, crenças, cotidianos, usos e costumes  representa compreender a carga cultural que não encontramos nas palavras em dicionários.



En Brésil l’approche interculturelle est plus ou moins nouvelle mais elle existe depuis longtemps. Vincent Louis dans son ouvrage « Interactions verbales et communications interculturelle en FLE » explique les origines de la compétence interculturelle. Le texte se décompose par topiques qui se complètent où l’auteur présente une conclusion à la fin. Dans le préambule l’auteur trace et explique le succés de l’approche interculturelle et votre plan d’étude sur les deux compétences : culturelle et interculturelle. À la suite l’auteur examine les origines de la compétence interculturelle qui selon lui sont deux : les raisons externe et interne.


Agradecemos a presença da nossa querida professora Lúcia Barbosa e da nossa querida coordenadora Mara Lucia Mourão.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Les résumés des lectures


Textes:
     
COURTILLON, Janine. Élaborer un cours de FLE. Paris: Hachette, 2003.
BARBIER, Rene.2002. A pesquisa-Ação. Série Pesquisa em educação, v.3. Brasília.
LOUIS,Vincent. Interactions verbales et communication interculturelle en FLE : de la civilisation française à la compétence (inter) culturelle. 2 ed. Bruxelles : E.M.E , 2009.

Postez les résumes dans les commentaires.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Temos história para contar

Contando história

Cose - Gama Sul

As atividades no COSE do Gama foram realizadas de forma prazerosa, onde os alunos se mostraram receptativos. Apesar da deficiência estrutural conseguimos desempenhar as atividades que foram pensadas para o semestre. 



Relatos dos monitores: "A oficina foi iniciada extraordinariamente às 15h 00, visto que estávamos experimentando uma nova linha de ônibus da UnB ao COSE do GAMA. Em decorrência da constatação da dificuldade de concentração que as crianças têm, começamos com uma atividade de relaxamento – alongamento e música ambiente, justamente para acalmá-las. A atividade pareceu surtir efeito e o desenrolar da oficina foi bastante tranqüilo." 
Monitores: Lucas Kadimani, Maria da Cruz e Isabela Delachia 


"Passamos revisão dos conteúdos trabalhados na oficina anterior: apresentar-se, algumas expressões de saudação e países francófonos. As crianças se recordaram do conteúdo mais do que esperávamos, pois dez dias já tinham se passado desde a primeira oficina."

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Revista Darcy




                                   O Sopa de Lettres na Revista Darcy


Nesse começo de semestre fomos convidados pela revista Darcy (revista de jornalismo científico e cultural da Universidade de Brasília) para participar de uma matéria comemorativa dos 50 anos da Universidade de Brasília com os projetos de Extensão realizados pela Universidade. Então, preparamos um convite especial para reunir os alunos e fizemos uma oficina muito legal.

A oficina
No primeiro momento, começamos a oficina com a brincadeira da bola que consiste em fazer um circulo, dizer o nosso nome e jogar a bola para quem queremos saber o nome, para todos se conhecerem, pois havia monitores que as crianças não conheciam e as professoras que coordenam o nosso projeto também. Realizamos essa brincadeira dentro da sala e também ao ar livre, após a brincadeira da bola revisamos algumas frases como: je peux aller au toilette?, merci, bonjour, excusez-moi, s’il vous plaît, je peux boire de l’eau?, salut, au revoir, bonsoir. Para essa revisão, continuamos em circulo e cada monitor segura uma placa com a frase escrita em francês e o monitor dá uma pista de como é utilizado à frase da placa. Num outro momento, revisamos os números, utilizando as plaquinhas com os números e eles repetindo oralmente em francês, para fixar melhor fizemos a brincadeira de pular corda em que os alunos pulavam e os outros contavam até 20 (vingt).
Foi uma tarde muito divertida, todos os alunos queriam que voltássemos logo a realizarmos as oficinas, as repórteres tiraram muitas fotos e fizeram entrevista com algumas crianças. Apesar de ter algumas pessoas que eles não conheciam, as crianças se demonstraram desinibidas e muito à vontade. As professoras, Fatima Makiuchi e Mara Mourão, também foram entrevistadas e a jornalista Daniela Gonçalves e a fotógrafa Emilia Silveira foram muito simpáticas e pacientes também.
Professora Mara e a jornalista Daniela Gonçalves no Núcleo de Extensão em Brazlândia.    (13/03/2012)


Professora Fatima Makiuchi e a fotógrafa Emilia Silveira no Núcleo de Extensão em Brazlândia. (13/03/2012)

 

Nós do Sopa agradecemos a vocês pelo profissionalismo e pelo carinho que tiveram na matéria. Muito Obrigado !!!




Estimular a criatividade das crianças e deixá-las a vontade faz parte das nossas oficinas, pois valorizamos o processo criativo para um melhor desenvolvimento dessas crianças, uma vez que a criatividade estimula a interação fazendo com que as oficinas fiquem muito dinâmicas.

Essa oficina especial foi muito providencial, porque havia ainda alguns monitores que não conheciam o Núcleo de Extensão de Brazlândia, e também descobrimos que não teremos mais a nossa salinha que estava toda organizada para as oficinas. A sala era utilizada por nós do Sopa e pela Brinquedoteca, era uma sala grande com um armário, onde guardávamos os materiais pedagógicos ( papel, lápis, tesoura, tinta etc.), e uma estante com livros infantis. Mas apesar disso a oficina foi muito boa e saímos de lá com gás para dar continuidade em nossas atividades.
                                                   Toda equipe participa da oficina.                    


Parabéns ao Sopa de Lettres.


Link da revista  para ver a matéria com o Sopa :

sexta-feira, 6 de abril de 2012

La Charte de la Terre

La Charte de la Terre

La Charte de la Terre est une déclaration internationale de valeurs et principes fondamentaux jugée utile par ses partisans pour construire un monde juste, durable et pacifique au XXIe siècle. Elle vise à fournir un nouveau cadre de pensée « vise à susciter chez tous les peuples un sentiment d'interdépendance mondiale et de responsabilité partagée pour le bien-être de la famille humaine, la grande communauté de la vie, et les générations futures ».

La rédaction du texte a suivi un processus de consultation à travers le monde de six années (1994-2000), supervisé par la Commission indépendante de la Charte de la Terre, qui avait été convoquée par Maurice Strong et Mikhaïl Gorbatchev dans le but de développer un consensus mondial sur les valeurs et les principes pour un avenir durable. La Commission continue de servir de gardien du texte Charte de la Terre. Le texte final de la Charte de la Terre a été approuvé lors d'une réunion de la Commission de la Charte de la Terre dans les locaux de l'UNESCO à Paris en mars 2000. Le lancement officiel s'est déroulé le 29 juin 2000 lors une cérémonie au Palais de la Paix à La Haye, aux Pays-Bas. La Reine Beatrix des Pays-Bas a assisté à la cérémonie.



LA CHARTE DE LA TERRE
PRÉAMBULE
Nous nous trouvons à un moment déterminant de l’histoire de la Terre, le moment où l’humanité doit décider de son avenir. Dans un monde de plus en plus interdépendant et fragile, le futur est à la fois très inquiétant et très prometteur. Pour évoluer, nous devons reconnaître qu’au milieu d’une grande diversité de cultures et de formes de vie nous formons une seule humanité et une seule communauté sur Terre partageant une destinée commune. Nous devons unir nos efforts pour donner naissance à une société mondiale durable, fondée sur le respect de la nature, les droits universels de l’être humain, la justice économique et une culture de la paix. Dans ce but, il est impératif que nous, les Peuples de la Terre, déclarions notre responsabilité les uns envers les autres, envers la communauté de la vie ainsi qu’envers les générations futures.
La Terre, Notre Foyer
L’humanité fait partie d’un vaste univers en évolution. La Terre, notre foyer, est elle-même vivante et abrite une communauté unique d’êtres vivants. Les forces de la nature font de l’existence une aventure exigeante et incertaine, mais la Terre a fourni les conditions essentielles à l’évolution de la vie. La capacité de récupération de la communauté de la vie et le bien-être de l’humanité dépendent de la préservation d’une biosphère saine comprenant tous ses systèmes écologiques – une riche variété de plantes et d’animaux, la fertilité de la terre, la pureté de l’air et de l’eau. L’environnement de notre planète, y compris ses ressources limitées, est une préoccupation commune à tous les peuples de la terre. La protection de la vitalité, de la diversité ainsi que de la beauté de la Terre est une responsabilité sacrée.
La Situation Globale
Les modes de production et de consommation qui prévalent actuellement causent des dommages considérables à l’environnement, l’épuisement des ressources et la disparition massive de nombreuses espèces. Les communautés locales sont affaiblies. Les bénéfices du développement ne sont pas partagés d’une manière équitable et l’écart entre les riches et les pauvres est de plus en plus grand. L’injustice, la pauvreté, l’ignorance et les conflits violents sont généralisés et causent de grandes souffrances. Une augmentation sans précédent de la population a surchargé les systèmes écologiques et sociaux. Les fondements de la sécurité planétaire sont menacés. Ces tendances sont dangereuses - mais non inévitables.
Les Défis de l’Avenir
C’est à nous de choisir : former un partenariat à l’échelle globale pour prendre soin de la Terre et de nos prochains ou bien participer à notre propre destruction ainsi qu’à celle de la diversité de la vie. Des changements fondamentaux dans nos valeurs, nos institutions et notre façon de vivre sont indispensables. Nous devons admettre qu’une fois les besoins de base satisfaits, l’évolution de l’humanité n’est pas une question d’avoir plus, mais plutôt d’être plus. Nous possédons la connaissance et la technologie suffisantes pour subvenir aux besoins de tous et pour réduire les répercussions sur l’environnement. L’émergence d’une société civile mondiale offre l’opportunité de bâtir un monde démocratique et humain. Nos enjeux environnementaux, économiques, politiques, sociaux et spirituels sont étroitement liés et ensemble nous pouvons trouver des solutions intégrées.
La Responsabilité Universelle
Pour réaliser ces aspirations, nous devons choisir d’intégrer dans notre vie le principe de la responsabilité universelle, nous identifiant autant à la communauté de la Terre qu’à nos communautés locales. Nous sommes à la fois citoyens de différentes nations et d’un seul monde où le local et le mondial sont interdépendants. Nous partageons tous la responsabilité de garantir le bien-être présent et futur de la grande famille humaine et de toutes les autres formes de vie. L’esprit de solidarité et de fraternité à l’égard de toute forme de vie est renforcé par le respect du mystère de la création, par la reconnaissance du don de la vie et par l’humilité devant la place que nous occupons en tant qu’êtres humains dans l’univers.
Nous reconnaissons la nécessité urgente d’une vision commune des valeurs fondamentales qui fournira la base de principes éthiques pour la communauté mondiale émergente. Par conséquent, dans un esprit de solidarité, nous affirmons les principes interdépendants suivants, qui visent un mode de vie durable comme norme universelle et selon lesquels seront guidés et évalués les comportements des personnes, des organisations, des entreprises commerciales, des gouvernements et des institutions transnationales.
PRINCIPES

I. RESPECT ET PROTECTION DE LA COMMUNAUTÉ DE LA VIE

1.Respecter la Terre et toute forme de vie.
  • Reconnaître le lien d’interdépendance entre tous les êtres vivants ainsi que la valeur de toute forme de vie, quelle qu’en soit son utilité pour l’être humain.
  • Reconnaître la dignité propre à chaque personne et le potentiel intellectuel, artistique, éthique et spirituel de tout être humain.
2.Prendre soin de la communauté de la vie avec compréhension, compassion et amour.
  • Accepter que le droit de posséder, de diriger et d’utiliser les ressources naturelles implique le devoir d’empêcher les dommages environnementaux et de protéger les droits de l’être humain.
  • Affirmer que l’accroissement de la liberté, de la connaissance et du pouvoir implique la responsabilité de promouvoir le bien commun.  

3.Bâtir des sociétés démocratiques, justes, participatives, durables et pacifiques.
  • S’assurer que les communautés, à tous les niveaux, garantissent les droits de l’homme et les libertés fondamentales et donnent à chacun la possibilité de développer pleinement son potentiel.
  • Promouvoir la justice sociale et économique, en donnant à chacun les moyens d’assurer sa subsistance d’une manière à la fois sûre, utile et écologiquement durable.
4.Préserver la richesse et la beauté de la Terre pour les générations présentes et futures.

  • Reconnaître que la liberté d’action de chaque génération est déterminée par les besoins des générations futures.
  • Transmettre aux générations futures les valeurs, traditions et institutions qui encouragent la prospérité à long terme des communautés humaines et écologiques de la Terre.


Pour réaliser les quatre engagements généraux précédents, il est nécessaire d’adopter les principes suivants :

II. INTÉGRITÉ ÉCOLOGIQUE
5.Protéger et rétablir l’intégrité des systèmes écologiques de la Terre, en particulier la diversité biologique et les processus naturels qui assurent le maintien de la vie.
  • Adopter, à tous les niveaux, une planification et une réglementation en matière de développement durable qui intègrent à tout projet de développement la conservation et la restauration de l’environnement.
  • Créer et sauvegarder des réserves naturelles et biologiques viables, incluant des territoires sauvages et des zones marines, pour protéger le système de soutien de la vie sur la Terre, maintenir la biodiversité et conserver notre héritage naturel.
  • Promouvoir la régénération des espèces et des écosystèmes en voie d’extinction.
  • Restreindre et éliminer les organismes génétiquement modifiés ou exogènes nuisibles aux espèces indigènes et à l’environnement et empêcher l’introduction de ces organismes nuisibles.
  • Gérer l’utilisation des ressources renouvelables telles que l’eau, la terre, les produits forestiers et la vie marine en utilisant des procédés qui respectent les cycles de régénération et qui protègent la santé des écosystèmes.
  • Gérer l’extraction et l’utilisation des ressources non renouvelables telles que les minéraux et les combustibles fossiles en utilisant des procédés qui minimisent l’épuisement et qui ne causent pas de dommages importants à l’environnement.
6.Empêcher tout dommage causé à l’environnement comme meilleure méthode pour le préserver et appliquer le principe de précaution là où les connaissances sont insuffisantes.

·Prendre les mesures en vue d’éviter tout dommage grave ou irréversible à l’environnement, même si les informations scientifiques sont incomplètes ou non concluantes.
·Faire porter le poids de la preuve par ceux qui soutiennent qu’une activité proposée ne causera pas de dommages significatifs, et obliger la partie responsable à assumer entièrement les dommages causés à l’environnement.
·S’assurer que la prise de décision tient compte des conséquences cumulatives, à long terme, indirectes, internationales et mondiales des activités humaines.
·Empêcher la pollution de tout élément de l’environnement et ne permettre aucune accumulation de substances radioactives et toxiques, ni de toutes autres substances nocives.
·       Éviter les activités militaires qui nuisent à l’environnement.
7.Adopter des modes de production, de consommation et de reproduction qui préservent les capacités régénératrices de la Terre, les droits de l’homme et le bien-être commun.

·Réduire, réutiliser et recycler les matériaux utilisés dans les systèmes de production et de consommation, et s’assurer que les déchets résiduels peuvent être assimilés par les systèmes écologiques.
·Agir avec modération et efficacité en utilisant les sources d’énergie et recourir de plus en plus aux sources d’énergie renouvelables telles que l’énergie solaire et éolienne.
·Promouvoir le développement, l’adoption et le transfert équitable de technologies sans danger pour l’environnement.
·Intégrer tous les coûts environnementaux et sociaux dans les prix de vente des biens et services et offrir aux consommateurs la possibilité d’identifier les produits qui répondent aux normes sociales et économiques les plus élevées.
·Assurer l’accès universel aux soins de santé qui favorisent une reproduction saine et responsable.
·Adopter des modes de vie qui mettent l’accent sur la qualité de vie et la modération matérielle dans un monde aux ressources limitées.
8.Faire progresser l’étude de l’écologie durable et promouvoir le libre l’échange et l’application élargie des connaissances acquises.

·Soutenir la coopération scientifique et technique internationale sur le développement durable, en portant une attention particulière aux besoins des pays en voie de développement.
·Reconnaître et préserver les connaissances traditionnelles et la sagesse de toutes les cultures, lorsqu’elles contribuent à la protection de l’environnement et au bien-être de l’être humain.
·S’assurer que toute information d’une importance vitale pour la santé humaine et la protection de l’environnement, y compris l’information génétique, est accessible au public.
III. JUSTICE SOCIALE ET ÉCONOMIQUE
9.Éradiquer la pauvreté en tant qu’impératif éthique, social et environnemental.

·Garantir l’accès à l’eau potable, à l’air pur, à l’approvisionnement de nourriture, à des terres non contaminées, à un abri et à des installations sanitaires hygiéniques en attribuant les ressources nationales et internationales nécessaires.
·Habilité chaque personne avec l’éducation et les moyens d’avoir accès aux ressources nécessaires à sa subsistance et offrir la sécurité sociale et des mesures de protection à toute personne qui ne peut subvenir à ses propres besoins.
·Reconnaître les ignorés, protéger les plus faibles, aider ceux qui souffrent et leur donner la possibilité de développer leurs capacités et de lutter pour atteindre leurs aspirations.

10.S’assurer que les activités et les institutions économiques à tous les niveaux favorisent le développement humain de manière juste et durable.

·Promouvoir la répartition équitable des richesses à l’intérieur de chaque pays et entre les pays.
·Améliorer les ressources intellectuelles, financières, techniques et sociales des pays en voie de développement et les soulager de leur importante dette internationale.
·S’assurer que toutes les industries favorisent l’utilisation durable des ressources, la protection de l’environnement et des normes de travail progressives.
·Exiger que les entreprises multinationales et les institutions financières internationales fassent preuve de transparence dans l’intérêt public et les tenir responsables des conséquences de leurs activités.
10.S’assurer que les activités et les institutions économiques à tous les niveaux favorisent le développement humain de manière juste et durable.
·Promouvoir la répartition équitable des richesses à l’intérieur de chaque pays et entre les pays.
·Améliorer les ressources intellectuelles, financières, techniques et sociales des pays en voie de développement et les soulager de leur importante dette internationale.
·S’assurer que toutes les industries favorisent l’utilisation durable des ressources, la protection de l’environnement et des normes de travail progressives.
·Exiger que les entreprises multinationales et les institutions financières internationales fassent preuve de transparence dans l’intérêt public et les tenir responsables des conséquences de leurs activités.
11.Affirmer l’égalité et l’équité des genres comme condition préalable au développement durable et assurer l’accès universel à l’éducation, aux soins de santé et aux possibilités économiques.
·Garantir les droits humains des femmes et des jeunes filles et cesser toute violence à leur endroit.
·Encourager la participation active des femmes dans les différents aspects de la vie économique, politique, civile, sociale et culturelle en tant que partenaires égales et à part entière, décideuses, dirigeantes et bénéficiaires.
·Renforcer la cellule familiale et assurer à chacun de ses membres la sécurité, l’affection et les soins appropriés.
12.Défendre le droit de tous les êtres humains, sans discrimination, à un environnement naturel et social favorisant la dignité humaine, la santé physique et le bien-être spirituel, en portant une attention particulière aux droits des peuples indigènes et des minorités.

·Éliminer toute forme de discrimination, notamment la discrimination basée sur la race, couleur, sexe, orientation sexuelle, religion, langue et les origines nationales, ethniques ou sociales.
·Affirmer le droit des peuples indigènes à leur spiritualité, leurs connaissances, leurs terres et leurs ressources, ainsi qu’à leurs propres moyens d’existence traditionnels et durables.
·Honorer et soutenir les jeunes de nos communautés en leur permettant de remplir leur rôle essentiel pour la création de sociétés durables.
·Protéger et restaurer les lieux d’une grande importance du point de vue culturel et spirituel.

IV.DÉMOCRATIE, NON-VIOLENCE ET PAIX

    13.Renforcer les institutions démocratiques à tous les niveaux et promouvoir une gouvernance qui obéisse aux principes de transparence et justiciabilité, ainsi que la participation de tous dans la prise de décision, et l’accès à la justice.

    ·Assurer à toute personne le droit de recevoir des informations claires et récentes sur les questions environnementales et sur tous les plans et activités de développement qui l’intéressent ou qui sont susceptibles de l’affecter.
    ·Soutenir la société civile locale, régionale et mondiale et promouvoir une réelle participation de toutes les personnes et organisations intéressées dans la prise de décision.
    ·Protéger le droit à la liberté d’opinion, d’expression, de réunion pacifique, d’association et à la dissidence.
    ·Établir l’accès effectif et efficace à des procédures judiciaires administratives et indépendantes, incluant les compensations et les réparations des dommages infligés à l’environnement ainsi que la menace de tels dommages.
    ·Éliminer la corruption de toutes les institutions publiques et privées.
    ·Renforcer les communautés locales en leur donnant les moyens nécessaires pour sauvegarder leur environnement, et confier les responsabilités environnementales aux niveaux de gouvernements les plus aptes à les assumer efficacement.

    14.Intégrer au système d’éducation et à la formation continue les connaissances, les valeurs et les compétences nécessaires à un mode de vie durable.

    ·Assurer à tous, particulièrement aux enfants et aux jeunes, l’accès à l’éducation leur donnant les moyens de contribuer activement au développement durable.
    ·Favoriser la contribution des arts, des sciences humaines ainsi que les sciences, à l’éducation en matière de développement durable.
    ·Renforcer le rôle des grands médias dans la sensibilisation aux enjeux écologiques et sociaux.
    ·Reconnaître l’importance de l’éducation morale et spirituelle pour une existence durable.

    15.Traiter tous les êtres vivants avec respect et considération.

    ·Empêcher la cruauté envers les animaux domestiques et d’élevage, et atténuer leurs souffrances.
    ·Protéger les animaux sauvages des techniques de chasse, de trappe et de pêche qui causent des souffrances extrêmes, prolongées ou inutiles.
    ·Éviter ou éliminer dans la mesure du possible la capture ou la destruction d’espèces non ciblées.

    16.Promouvoir une culture de tolérance, de non-violence et de paix.

    ·Encourager et soutenir la compréhension, la solidarité et la coopération mutuelles entre tous les peuples et tous les pays ainsi qu’à l’intérieur de chaque pays.
    ·Mettre en place des stratégies complètes pour prévenir les conflits violents et utiliser des méthodes de résolution de problèmes fondées sur la collaboration pour gérer et résoudre les conflits environnementaux et tout autre désaccord.
    ·Démilitariser les systèmes de sécurité nationale, les amener à une position défensive non provocatrice et convertir les ressources militaires à des projets pacifiques, notamment à la restauration écologique.
    ·Éliminer les armes nucléaires, biologiques et toxiques, ainsi que toutes autres armes de destruction massive.
    ·S’assurer que l’espace orbital extra-atmosphérique, est utilisé dans le respect de la paix et de la protection de l’environnement.
    ·Reconnaître que la paix est l’entité crée à partir de relations équilibrées avec soi-même, avec les autres, avec d’autres cultures et d’autres formes de vie, avec la Terre et l’ensemble de l’univers dont nous faisons tous partie.

    V. LA VOIE DE L’AVENIR

    Comme jamais auparavant dans l’histoire, notre destin commun nous invite à chercher un nouveau commencement. Un tel renouvellement est la promesse des principes de la Charte de la Terre. La tenue de cette promesse repose sur notre engagement à adopter et promouvoir les valeurs et objectifs de la Charte.
    Cet engagement requiert un changement dans nos cœurs et dans nos esprits. Il requiert également un sens nouveau d’interdépendance mondiale et de responsabilité universelle. Nous devons développer et mettre en pratique de façon imaginative la vision d’un mode de vie durable sur le plan local, national, régional, et international. Notre diversité culturelle est un héritage précieux et les diverses communautés trouveront leur propre façon de réaliser cette vision. Nous devons approfondir et élargir le dialogue mondial à l’origine de la Charte de la Terre, car nous avons beaucoup à apprendre de la quête commune et perpétuelle de la vérité et de la sagesse.

    Dans la vie, il existe souvent des tensions entre les valeurs les plus importantes. Cela peut impliquer des choix difficiles. Néanmoins, nous devons trouver des manières d’harmoniser la diversité avec l’unité, l’exercice de la liberté avec le bien commun, les objectifs à court terme avec les buts à long terme. Chaque personne, famille, organisation et communauté a un rôle primordial à jouer. Les arts, les sciences, les religions, les établissements d’enseignement, les médias, le monde des affaires, les organisations non gouvernementales et les gouvernements sont appelés à faire preuve d’initiative créatrice. Le partenariat entre le gouvernement, la société civile et les entreprises est essentiel à une bonne gouvernance.

    Pour bâtir une communauté universelle durable, les nations du monde doivent renouveler leur engagement envers les Nations Unies, honorer leurs obligations dans le cadre des accords internationaux existants et soutenir l’application des principes de la Charte de la Terre par moyen d’un instrument ayant force de loi à l’échelle internationale sur les questions d’environnement et de développement.
    Faisons en sorte que notre époque passe à l’histoire comme l’éveil d’une nouvelle forme d’hommage à la vie, la ferme résolution d’atteindre la durabilité, l’accélération de la lutte pour la justice et la paix et l’heureuse célébration de la vie.